sábado, 15 de outubro de 2011

Nova York – estamos chegando!

Primeira parada nos Estados Unidos: Nova York! O sonho de conhecer a Big Apple finalmente se realizou. Depois de cansativas 24 horas de viagem (contando as 12 parados no Panamá, aquecendo com compras), finalmente estávamos em solo norte-americano.

Viagem tranquila à espera de NY

Como o visto não garante nossa entrada nos EUA, lá fomos nós passarmos por revista, identificação e raio-X para finalmente deixarmos o aeroporto JFK e seguirmos para o hotel Radisson Martinique  – de excelente localização, bem na Broadway, perto das principais lojas, da Times Square e do Central Parque (se tiverem disposição como nós). O motorista já nos aguardava, conforme o combinado, e tudo que pudemos fazer logo que chegamos foi dormir para, no dia seguinte, começarmos a desbravar NY!

EUA – Tudo Pronto!

Visto em mãos, hora de acertar os detalhes da viagem: quatro dias em Nova York e nove em Orlando, visitando os parques temáticos da Disney, da Universal e o Sea World. Data embarque: 26 de setembro, às 00:26. Pausa de 12 horas no Panamá antes de chegarmos de vez aos EUA.

Como NY e Orlando são excelentes polos de compras, eu e o Léo levamos quatro malas: duas com roupas que levamos daqui e outras duas para trazermos com roupas de lá. Não tem jeito, a gente acaba comprando mesmo, porque é tudo muito mais barato!

Mais uma vez optamos por planejar nossa viagem com uma agência, mas não termos que nos preocuparmos com nada. Hotel, ingressos dos parques e traslados já estavam organizados – antes de trocar de agência a fofa da Daniela Nogueira deixou tudo pronto pra gente e só tivemos o trabalho de nos divertirmos!

Planejando as novas férias – Estados Unidos

Depois da paradisíaca férias em Punta Cana, na República Dominicana, voltamos ao desejo de conhecer um pouco dos Estados Unidos – que era o desejo inicial nas férias de dezembro de 2010, mas como esperamos demais para fazermos o visto, acabamos perdendo um prazo de agendamento e decidimos ir para uma praia fabulosa. Pois bem, dessa vez fizemos tudo com antecedência.

Decidimos que viajaríamos no final de setembro e em abril providenciamos o tal do visto –  fomos ao consulado americano no Rio de Janeiro levando toda a nossa vida junto (certidões de nascimento e casamento, contrato da casa, documentos do carro, impostos de renda, contracheques, CPF, identidade, carteira de motorista, passaporte e todas as contas que poderiam ser pedidas para comprovar que temos vida consolidada no Brasil e que não pretendíamos ficar por lá. Tudo certo! Fizeram três perguntas pra gente (a nossa profissão, para onde íamos e se o Léo era autônomo ou funcionário)  e não pediram nenhum dos vários documentos que levamos em uma pasta. Conseguimos visto por dez anos e ainda poderemos viajar muito para os EUA. Mas ainda faltava alguém.

Depois do visto em mãos, café na Confeitaria Colombo

A Carol, minha afilhada que completou 15 anos um dia antes da nossa viagem ia junto e também precisava do visto. Para ela, porém, as coisas não foram tão simples e ela teve que bater o pé no consulado para que lhe dessem o visto ao menos para essa viagem. Depois de muita insistência, ela conseguiu!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PUNTA CANA - Caminhar é preciso!



Numa viagem como a que fizemos, com tudo incluído em um resort que oferece desde toda a alimentação/bebida até piscinas, teatro, cinema, spa, academia, quadras de esportes e lojinhas é grande a tentação de aproveitar apenas as opções oferecidas pelo hotel. Mas preferimos explorar os espaços mais além.

Do lado de fora do hotel há diversas lojinhas de produtos artesanais com preços mais em conta.

Caminhando para qualquer um dos lados do resort, pela beira da praia, pode-se visitar outros resorts e até mesmo encontrar uma parte do mar mais limpa (se é que se pode dizer isso). É que na frente do nosso hotel, por exemplo, havia mais acúmulo de palha dos coqueiros do que se andássemos mais para o lado.

Além disso, tivemos uma grata surpresa no penúltimo dia de nossa estadia. Conseguimos entrar em um resort ainda melhor, almoçar, lanchar e jantar no local, que oferecia diferentes pratos e sorvete, que por incrível que pareça só havíamos saboreado em um jantar no restaurante Aqualife, que exige a chegada cedo para garantir o lugar, pois o local é pequeno e fecha mais cedo que o buffet principal. Como a cor da pulseirinha é de acordo com a companhia contratada, e não o hotel, isso foi possível. O hotel ainda tinha uma única loja, grande, que oferecia de tudo e ainda tinha a vantagem de não aparecer um vendedor grudado em você o tempo todo querendo fechar negócio (os dominicanos e haitianos são os melhores e mais chatos vendedores do mundo!).

O melhor banho de mar que tomamos fora do passeio à ilha Saona foi seguindo sempre pela direita do hotel até o próximo resort. Lá na ponta que se podia avistar tinha uma verdadeira piscina natural, com água mais morna e tranqüila. Vale a pena a caminhada de cerca de 40 minutos!

Pela esquerda, quando tentamos ir até uma outra ponta semelhante fomos impedidos por um policial federal que nos informou que era proibido ir até lá, pois era perigoso. Muitos barcos fazem roteiro turístico seguindo aquele caminho e lá não há área própria para banho (elas são delimitadas por boias, para evitar acidentes com as diversas embarcações que circulam o tempo todo próximo à beira da praia).

De qualquer forma, ganha-se muito andando pela beira da praia e descobrindo novos locais interessantes e explorando o que a bela Punta Cana tem a oferecer além do hotel.

PUNTA CANA - Buggie




Outro passeio muito divertido que fizemos com a parceira da CVC foi o de buggie. Em cima de uma gaiola motorizada, percorremos caminhos de areia e pedra entre plantações de café e cacau. Uma aventura e tanto com direito a quebra do motor em razão do escapamento da correia com as diversas batidas em pedras e buracos no meio do caminho. Quem não gosta de se sujar não deve fazer o passeio, já que no trajeto há diversas poças de lama estrategicamente formadas para que todos levem lembranças em suas roupas.

A parte que mais gostamos do passeio, porém, foi a visita a uma caverna que contém um lago natural impressionante. A água é tão transparente que é preciso chegar bem perto para contatar que ela realmente está ali. Os corajosos podem fazer um mergulho no local. A temperatura da água é deliciosa, especialmente depois de toda a adrenalina do buggie. Recomendamos! Valor: 65 dólares.

PUNTA CANA - Caribe aventura







Sem dúvida alguma o melhor passeio que fizemos na República Dominicana foi o Caribe Aventura. Durante esse passeio, que durou umas 12 horas (contando desde o horário de saída do hotel), conhecemos diversos lugares em viagens a bordo de quatro diferentes barcos.

No primeiro deles, uma espécie de catamarã, fomos até a ilha Saona, onde foi gravado o filme Lagoa Azul. Lá fizemos uma pausa de cerca de 40 minutos para nadar no fantástico mar do Caribe. A profundidade era de aproximadamente 2,5 metros, mas era possível enxergar plenamente o fundo do mar translúcido.

Em seguida, pegamos uma lancha rápida que leva até o início de um manguezal, onde entramos em um pequeno barco de pescador e percorremos o manguezal que tem entre os atrativos naturais um pássaro que infla o peito vermelho na época do acasalamento, formando uma bela coloração entre as árvores.

Na volta paramos em um outro ponto da ilha Saona para mergulhar na companhia de estrelas do mar, outra agradável experiência. Já era passava das 14h, então todos subiram ao barco para o almoço: saladas, arroz, carne com molho e lagosta à vontade.

Depois do almoço, trocamos de embarcação e fomos até o encontro do oceano Atlântico com o mar do Caribe. Lá paramos por mais uns 30 minutos em um lindo banco de areia onde foi gravada uma cena do filme Piratas do Caribe. É impressionante ver como de um lado a água bate na nossa canela e, do outro, passa dos 10 metros de profundidade. Um lindo cenário formado pela coloração esverdeada do mar do Caribe e azulada do Atlântico.

A vigem continuou com um passeio pelo rio Chavón, cercado de mata e por belas mansões como a da cantora Shalira. Lá em cima, no chamado Altos de Chavón, foi onde o músico Michael Jackson se casou com Lisa Presley. Enquanto apreciávamos a bonita paisagem verde, tomávamos champanhe para fechar com chave de outro o passeio. Muito chique!

Na volta para casa ainda paramos em uma lojinha com produtos artesanais, rum e charutos. Valeu muito o investimento de 165 dólares aplicado.


domingo, 2 de janeiro de 2011

PUNTA CANA - O jeito dominicano



Desde o nosso primeiro contato com os dominicanos ficamos encantados com a receptividade e a vontade em se comunicar com as pessoas. São todos sempre muito amáveis e prontos para atender. Na viagem a Santo Domingo pudemos conhecer um pouco do dia a dia dos habitantes fora do resort, sem a obrigação de estar sempre dispostos a ajudar.
No caminho até a capital dominicana passamos em diversos momentos por ruas bastante estreitas no meio das cidades. Isso porque não há uma rodovia direta de Punta Cana a Santo Domingo como uma Freeway ou a BR-101. Por isso a viagem dura três horas! O trânsito é um caos organizado. São poucas sinaleiras, mas todo mundo se entende e não se estressa na hora de aguardar para fazer um cruzamento.
Passando pelas cidades o que mais nos chamou a atenção é o modo como as carnes são vendidas. Os açougues são separados. Uns só vendem frango e outros, apenas gado e porco, porém em dias alternados: um dia só gado; o outro, só porco. O interessante (e preocupante) é que a carne fica exposta na entrada do açougue, no meio da calçada, sem refrigeração ou proteção contra a poluição ou insetos. A vigilância sanitária do Brasil jamais aceitaria algo assim!
As pessoas pareciam muito alegres, apesar da visível pobreza. Em quase toda a esquina há uma lojinha com música tocando, sempre no ritmo local, o merengue. Nesse dia, antevéspera de Ano Novo, acho que era o dia de ir ao cabeleireiro, porque passamos por várias barbearias, todas cheias de homens se embelezando.
Também percebemos que as pessoas se locomovem muito de motos, quase sempre com um carona. Passamos por pouquíssimos ônibus, e segundo nos informou o motorista da nossa van, são essas pequenas combis as mais usadas pela grande população.

PUNTA CANA - Conhecendo Santo Domingo










No nosso primeiro dia completo em solo dominicano fomos conhecer a capital do país, Santo Domingo. O passeio é oferecido por uma agência parceira da CVC aqui, mas custaria 79 dólares por pessoa. Nossa alternativa mais barata foi alugar uma van com mais seis pessoas e rachar a conta. Total: 35 dólares pra cada um, incluindo um passeio ao shopping La Paloma.
O passeio foi ótimo, porém cansativo. A viagem dura três horas de ida e mais três de viagem, e após termos viajado sete horas no dia anterior, o cansaço foi um pouco maior. Mas valeu a pena.
A cidade é muito bonita. Conhecemos a parte antiga, visitando prédios como a primeira catedral do Novo Mundo, o forte de Ozama, a praça de Pedro Álvares Cabral, cujo túmulo se encontra na cidade, a Calle das Damas e o museu Faro a Colon, que tem uma arquitetura bastante diferenciada.
A cidade tem ruas que lembram um pouco o calçadão de Florianópolis ou as ruas de Miami, com vistas muito bonitas. Infelizmente o passeio foi muito curto para que se pudesse ver tudo o que a capital dominicana tem a oferecer, então pretendemos voltar em uma próxima viagem para aproveitar tudo o que não conseguimos dessa vez. Recomendamos.